segunda-feira, 30 de março de 2009

Pele de santo

Dêem uma passada para ver novas imagens e conferir quanta belezura tem esta pele de santo que é são paulo

http://www.sidneyhaddad.fot.br/

abraços

Sidney Haddad

Sanduíches

http://scanwiches.com/

Sonho de Pai

SONHO DE PAI
por Moacyr Scliar, escritor gaúcho
Num destes dias, dei uma palestra para o círculo de pais e mestres do Colégio Israelita Brasileiro, em Porto Alegre. Às tantas perguntaram-me se eu colocaria o meu filho - que vai fazer dois anos - no colégio. Respondi que sim. E aí perguntaram-me o que esperava eu do colégio. É o que respondo agora.
Talvez seja melhor dizer, primeiro, o que não espero do colégio, e isto pode ser resumido numa frase: não espero, e não desejo, que um colégio judaico transforme o meu filho num ritualista, numa pessoa que cumpre preceitos religiosos sem saber exactamente o que está a fazer, nem porquê; numa pessoa rígida, intolerante, voltada para o passado ao invés de estar preocupada com o presente e com o futuro.
Não digo que o passado não seja importante. Eu gostaria que o meu filho conhecesse a história judaica e, sobretudo, que a entendesse como parte da história da humanidade. Gostaria que o meu filho soubesse que tudo que aconteceu aos judeus não resultou nem do acaso, nem de um desígnio misterioso; se os judeus foram muitas vezes bode expiatório, isto aconteceu porque foram apanhados no entrechoque violento de forças e interesses contraditórios: feudalismo versus capitalismo, capitalismo versus socialismo e assim por diante. Eu gostaria que este conhecimento da História e dos mecanismos que fazem a sociedade dessem ao meu filho sabedoria e tranquilidade; que o livrassem dos fantasmas da paranóia, doença tão comum entre nós.
Eu gostaria que o meu filho tivesse acesso à cultura judaica, tanto por ela ser judaica como por ser cultura. Gostaria que ele tivesse o mesmo prazer e a emoção eu que sinto ao ler os contos de Scholem Aleichem, Mendele e Peretz; as histórias de Isaac Babel e Michael Gold; os livros de Below, Malamud, Bashevis Singer e Philip Roth. Gostaria que ele ficasse extasiado diante dos quadros de Chagall, que gostasse de música Yidish, das canções hebraicas, da dança de Israel. Gostaria, modestamente, que ele lesse o que eu escrevi e que sentisse o judaísmo nos meus próprios livros: gostaria disto, como pai e como judeu. Gostaria que o meu filho tivesse bagagem intelectual sem ser pedante; que compreendesse que literatura, música e pintura devem tornar as pessoas melhores - não superiores - que sentir é tão importante como saber. Gostaria que ele aprendesse a chorar como só os judeus sabem chorar, e a rir como nós: aquele nosso meio sorriso, meio amargo, meio filosófico.
Gostaria que o meu filho estivesse solidário com Israel. Que compreendesse o quanto o Estado significou em termos de elevar a dignidade do povo judeu e da magnífica experiência humana. Gostaria que o meu filho tivesse a mentalidade de um kibutznik, mesmo vivendo no Brasil, ou talvez justamente por isto: gostaria que o meu filho tivesse um ideal e que lutasse por ele, não se sacrificando, porém, a fantasias neuróticas. Gostaria que o meu filho não fosse um sectário: que não colocasse, em pólos irremediavelmente opostos, judeus e árabes, israelianos e palestinianos. Que soubesse que neste mundo há lugar para todos, é só uma questão de ajuste. Que soubesse que, de cada vez que há uma guerra, alguém lucra com isso.
Não sei se é pedir demais em troca da mensalidade escolar. Mas, afinal, a educação tem uma componente de sonho enxertado na dura realidade quotidiana. E sonhar não é proibido.

Alexandria tenta resgatar passado do Egito cosmopolita

Segunda-Feira, 30 de Março de 2009

Alexandria tenta resgatar passado do Egito cosmopolita

Cidade que já foi um dos centros mais importantes do mundo entrou em decadência com golpe de Nasser

Gustavo Chacra, ALEXANDRIA, EGITO

A queda do rei Farouk, em 1952, em golpe liderado por Gamal Abdel Nasser, mudou o rumo e a feição de Alexandria, até então, uma das cidades mais prósperas e cosmopolitas do Egito. Hoje, sob a mão de ferro de Hosni Mubarak, a cidade fundada três séculos antes do nascimento de Cristo por Alexandre, o Grande, apresenta os mesmos sinais do abismo social que separa ricos e pobres em todo o Egito. Mas, à sombra do passado de riqueza, tenta se reerguer.

Após a deposição da monarquia, a elite partiu. Armênios, gregos, judeus, britânicos e franceses foram para outras partes do mundo e a cidade entrou, pela segunda vez em sua história, em decadência.

A primeira tinha sido nos tempos de Cleópatra e a cidade tinha o farol, uma das sete maravilhas do mundo. Conquistada pelos romanos, deixou de ser capital para tornar-se província. Nos séculos seguintes, foi caindo no esquecimento e voltou a ter importância apenas no fim do Império Otomano.

Ao longo dos anos 60, 70 e 80, centenas de edifícios mal acabados e sem preocupação arquitetônica foram construídos em uma faixa de 20 quilômetros que se estende do centro antigo até os Jardins de Montazah, que marca os limites da cidade. As novas construções contrastam com os prédios do centro antigo, que guardam marcas de outras metrópoles mediterrâneas, como Nice, Gênova e Izmir.

Os prédios foram erguidos para abrigar os migrantes pobres de outras partes do Egito, que partiram em busca de empregos em Alexandria, onde está o mais importante porto do país. A desigualdade social, e não mais o caráter cosmopolita, tornou-se a marca da cidade, que ainda é a sede do patriarcado cristão copta.

Uma certa fleuma ainda resiste. Todos os dias, Mahmud serve cappuccino e doces aos clientes engravatados que chegam de manhã para ler o jornal e fumar. Barista há décadas do Café Brasil, ele compõe uma cena da cidade que predominava nos anos 20 e 30, quando a área da metrópole mediterrânea se restringia ao redor dos cafés e hotéis da parte antiga da orla.

Buscando levar Alexandria de volta aos tempos áureos, a cidade abriu, em 2003, uma gigantesca biblioteca de frente para o mar. É o prédio mais moderno do Egito, bem diferente dos edifícios ao redor. O objetivo da obra foi colocar Alexandria no mapa dos grandes centros do conhecimento do mundo. Afinal, a antiga biblioteca da cidade, destruída há séculos, guardava a maior quantidade de livros da Antiguidade.

A nova biblioteca está no mesmo nível das existentes nas melhores universidades americanas. Informatizada e organizada, com espaço para jovens de hijab e burca estudarem sem problemas e computadores com acesso gratuito para os universitários da cidade. Os moradores têm o direito a usar a internet por até uma hora por dia.

A principal crítica é que não tantos livros quanto se esperava. Mas se não tem tantas obras - sobre o Brasil, por exemplo, são apenas nove títulos -, Alexandria mantém o café, que ainda lembra os tempos em que o produto era a marca registrada brasileira.

O Estado de São Paulo

terça-feira, 24 de março de 2009

Alexandria é uma cidade do tempo em que o Brasil era sinônimo de café

23.03.09

por Gustavo Chacra, Seção: Geral 08:12:54.

Alexandria é uma cidade da época em que o Brasil ainda não era sinônimo de futebol. Quando falavam o nome do nosso país, imediatamente o associavam ao café. Até hoje, na mágica cidade egípcia, existe o café Brasil. Como vários outros ao redor do cenário que serviu para Lawrence Durrell escrever “O Quarteto de Alexandria”, está praticamente parado no tempo. Nas paredes, há mapas antigos do Brasil e até imagens de banana, no melhor estereótipo Carmen Miranda. Mas também houve avanço, como os garçons vestidos com camisas da seleção brasileira com o nome de Robinho nas costas.


Entrada do café Brasil, em Alexandria (desde1929)

O barista é Mahmoud, que preparou o melhor capuccino que já bebi na vida. Deve ter entre 70 e 80 anos. Diferentemente de cafés vizinhos, onde as cadeiras, mesas e clientes são os mesmos há décadas, o café Brasil, mesmo com seu estilo anos 1930, se tornou ponto de encontro da juventude de cidade. Jovens que são bem mais conservadores do que os personagens de Durrell. Justine, Balthazar, Mountolive e Clea são de uma Alexandria que não existe mais.

Nos próximos dias, voltarei a falar de Alexandria, de sua decadência, de sua história grandiosa e cosmopolita e, claro, de suas bibliotecas – a maior da antiguidade e a atual.


http://blog.estadao.com.br/blog/chacra/?title=alexandria_e_uma_cidade_do_tempo_em_que_1&more=1&c=1&tb=1&pb=1

Extravagant Results of Nature’s Arms Race


http://www.nytimes.com/slideshow/2009/03/23/science/032409-Armor_index.html

segunda-feira, 23 de março de 2009

Old Cherokee dixit

An old Cherokee is teaching his grandson about life. "A fight is going on inside me," he said to the boy. "It is a terrible fight and it is between two wolves. One is evil. He is anger, envy, sorrow, regret, greed, arrogance, self-pity, guilt, resentment, inferiority, lies, false pride, superiority, and ego. The other is good. He is joy, peace, love, hope, serenity, humility, kindness, benevolence, empathy, generosity, truth, compassion, and faith.

This same fight is going on inside you, and inside every other person, too.

The grandson thought about it for a minute and then asked his grandfather which wolf would win.

The old Cherokee simply replied, "The one you feed."

Mercado de SEO paga bem e tem vagas, mas faltam profissionais

http://idgnow.uol.com.br/carreira/2009/03/22/mercado-de-seo-paga-bem-e-tem-vagas-mas-faltam-profissionais/

domingo, 22 de março de 2009

Camões dixit

Verdade, Amor, Razão, Merecimento,
Qualquer alma farão segura e forte;
Porém, Fortuna, Caso, Tempo e Sorte,
Têm do confuso mundo o regimento.

De passagem

sexta-feira, 20 de março de 2009

IBGE: varejo fecha 2008 com alta de 9,1% nas vendas

Terça, 17 de fevereiro de 2009, 9h04


Fonte: Redação Terra

ECONOMIA NACIONAL

IBGE: varejo fecha 2008 com alta de 9,1% nas vendas

Atualizada às 9h27

Daniel Gonçalves
Direto do Rio de Janeiro
Especial para o Terra

Apesar do resultado ruim no quarto trimestre, o comércio varejista do País terminou 2008 com alta acumulada de 9,1% nas vendas e de 15,1% na receita nominal, informou nesta terça-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em dezembro, o setor registrou a terceira queda mensal consecutiva, de 0,3% nas vendas e de 0,6% na receita nominal, ambos na comparação com o mês anterior, na série com ajuste sazonal.

Mesmo com uma aumento das vendas em 2008, o desempenho ficou abaixo do registrado em 2007, quando as vendas cresceram 9,7% em relação ao ano anterior.

"Na comparação com dezembro de 2007, o volume de vendas cresceu 3,9%, enquanto a receita aumentou 9,6%", apontou o IBGE. Neste tipo de comparação, sete das oito atividades pesquisadas tiveram alta nas vendas, com destaque para hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (3,5%) e móveis e eletrodomésticos (4,5%).

Na comparação anual, a alta de 9,1% nas vendas foi justificada pelo IBGE por conta do desempenho do setor hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, que teve alta de 5,5% e respondeu por 29% do total da alta do setor verificada no ano passado.

"Este desempenho reflete, principalmente, o aumento do poder de compra da população, decorrente do aumento da massa de salário da economia (obtida pela melhora da renda e do emprego) e da expansão do crédito, conforme informações da Pesquisa Mensal de Emprego - (PME do IBGE) e do Relatório do Banco Central do Brasil", apontou o levantamento.

Online shops look to prosper

Online shops look to prosper
By LJ Rich
Click

The credit crunch might be bad news for high street stores who see fewer people step through their doors but it is proving to be good news for web retailers.

Many hope their green credentials and more secure payment systems will encourage more customers to take their mouse shopping rather than their car.

Chris Russell, Director of eDigital Research said: "Consumers are spending more online, and this surge in traffic means that e-retailers have a massive opportunity to capitalise on the increased attention they are experiencing.

We actually have a lower carbon footprint per pound of sales than walking to a supermarket yourself
Jason Gissing, founder of Ocado

"If they don't, then they will be missing out on a chance to build customer loyalty and repeat business, something no organisation wants to do in economic times such as these."

Retailers are already beginning to plan stock and quantity levels for next Christmas, suggests research by eDigital. In 2008, 60% of people turned to the web when sourcing presents.

Pick and mix

Jason Gissing, founder of Ocado which works with supermarket Waitrose, said he believed the switch to online shopping would continue.

"Consumers' understanding and interaction with the internet has changed. I think the services that online retailers offer have improved," he said.

"I often talk about the MySpace generation when I look at friends of mine who have children that are spending their entire times online and texting each other.

When they start working, they're going to embrace the internet in a way that we can only dream of."

In its warehouse Ocado uses eight miles of conveyor belts to move shopping around as orders from shoppers are picked and put together.

To ensure food stays frozen, the shopping basket travels from the top floors, which are cupboard temperature to the bottom floor, where the fridge and freezer food gets added at the last minute before finally being loaded into delivery vans.

Said Mr Gissing: "We actually have a lower carbon footprint per pound of sales than walking to a supermarket yourself, because everything that you see here is in one place.

"We don't have big open chillers and freezers with nasty refrigerants that you get in a big shop, and heating to make customers feel happy as they walk around and shop."

Money market

And it is not just in green issues that online shops want to be seen to be concerned about.

Online security has been another priority for retailers in their efforts to boost sales.

One possible solution is chip and pin, widely used outside in the real world, that is now starting to be used for web shopping too.

Credit card giants Mastercard and Visa have already launched their online verification tools.

UK-based Pinoptic has developed a slightly different system. Those using it generate a code they enter into an online keypad but, instead of the code being four numbers, it is two numbers and two icons.

Each time the code needs to be entered, the icons will be in a different place on the keypad. This makes it very difficult for keyloggers to figure out an individual code, claims Pinoptic.

Extreme Shepherding



---------- Forwarded message ----------
From: Eduardo Coen
Date: 2009/3/18
Subject: Extreme Shepherding
To: Geraldo Coen


http://www.popsci.com/diy/article/2009-03/extreme-shepherding

quinta-feira, 19 de março de 2009

Vendas do varejo crescem 6% em janeiro, diz IBGE

exta, 13 de Março de 2009, 9h08

Fonte: Redação Terra

ECONOMIA NACIONAL

Vendas do varejo crescem 6% em janeiro, diz IBGE

Atualizada às 11h18

Daniel Gonçalves
Direto do Rio de Janeiro
Especial para o Terra

As vendas do varejo brasileiro cresceram 6% em janeiro, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, informou nesta sexta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já a receita nominal do setor cresceu 11,9%, na mesma base de comparação. Em relação ao mês anterior (dezembro), os indicadores mostraram recuperação, crescendo 1,4% e 2,1%, respectivamente, na série com ajuste sazonal.

Com o resultado de janeiro ante dezembro, as vendas do varejo quebraram um ciclo de três quedas consecutivas, na comparação mês com o mês anterior. No primeiro mês do ano, na série com ajuste sazonal, o volume de vendas cresceu em sete das dez atividades pesquisadas, informou o IBGE.

"Esse fôlego (no comércio varejista em janeiro) nós estamos analisando com certa cautela. A gente acha que pode estar havendo muitas promoções em janeiro, em função das sobras de natal. É uma queima de estoque. Isso incentivou as vendas", explicou o coordenador de Serviços e Comércio do IBGE, Nilo Lopes.

"E outro fator é que as medidas que o governo vem tomando desde setembro começaram a se sentir efetivamente no comércio agora em janeiro, como, por exemplo, a redução da alíquota do imposto de renda", completou.

As altas ocorrem em veículos e motos, partes e peças (11,1%); livros, jornais, revistas e papelaria (7,6%); móveis e eletrodomésticos (7,1%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (5,8%); tecidos, vestuário e calçados (2,2%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,8%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,3%). Já as quedas foram verificadas em equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-12,5%); material de construção (-2,8%) e combustíveis e lubrificantes (-0,7%).

Segundo a pesquisa, ao considerar também as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção - o chamado comércio varejista ampliado, as vendas tiveram um acréscimo de 4,4% em relação a dezembro, mesma evolução da receita nominal.

Com o resultado de janeiro, o volume de vendas do comércio varejista acumulam alta de 8,7% em 12 meses ante um acúmulo de 14,7% para a receita nominal, informou o IBGE.

Com informações da Investnews.