segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
sábado, 19 de dezembro de 2009
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
sábado, 5 de dezembro de 2009
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
domingo, 22 de novembro de 2009
Success
Success is the ability to go from one failure to another with no loss of enthusiasm.
Sir Winston Churchill (1874 - 1965)
domingo, 15 de novembro de 2009
terça-feira, 10 de novembro de 2009
domingo, 8 de novembro de 2009
terça-feira, 3 de novembro de 2009
domingo, 1 de novembro de 2009
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
sábado, 24 de outubro de 2009
Especialista propõe legalizar drogas
Para policial dos EUA, estratégia de combate é 'completo fracasso'
Alfredo Junqueira, RIO
"Com a experiência que tenho de 40 anos trabalhando nisso, acredito que nunca será possível tomar controle dessa situação a não ser que se legalize o uso de drogas. Essa é a única coisa que pode ser feita para diminuir a violência, pois assim se tira dos bandidos o controle sobre as drogas e, consequentemente, seus lucros", afirmou Cole. Para reforçar os argumentos, o ex-policial, que passou 14 anos como agente infiltrado em quadrilhas de traficantes, apresentou diversos dados sobre o consumo de entorpecentes e a guerra travada nos EUA.
Segundo ele, o governo americano já gastou mais de US$ 1 trilhão no combate às drogas. "E os resultados são pífios. Nossa política para o setor é um completo fracasso. Sempre foi. As coisas estão muito piores do que quando começou a guerra contra as drogas, há 40 anos", disse.
O avanço dos entorpecentes, apesar da repressão, é mostrado nos números citados pelo ex-policial. A quantidade de usuários nos EUA em 1965 era de 4 milhões, o que representava 2% da população acima de 12 anos. Em 2003, esse número chegou a 112 milhões, ou 46% do total. Os custos da cocaína no atacado despencaram 60% e os da heroína, 70%. O número de pessoas presas por crimes relacionados às drogas chegou a 415,6 mil, em 1970. Em 2005, já era 1,8 milhão.
Cole ainda afirmou que a concentração de forças no combate às drogas diminuiu a eficácia da polícia americana na investigação de outros crimes. Em 1963, os casos de homicídio solucionados totalizavam 91%. Atualmente, a marca caiu para 61%. "Como a polícia está concentrada na guerra contra as drogas, fica difícil proteger a sociedade de assassinos, ladrões e molestadores de crianças."
O Estado de São Paulo, 24/10/2009
domingo, 18 de outubro de 2009
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
terça-feira, 13 de outubro de 2009
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
sábado, 26 de setembro de 2009
sábado, 12 de setembro de 2009
domingo, 30 de agosto de 2009
sábado, 29 de agosto de 2009
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
sábado, 22 de agosto de 2009
sábado, 15 de agosto de 2009
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
domingo, 9 de agosto de 2009
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
domingo, 2 de agosto de 2009
sábado, 25 de julho de 2009
sexta-feira, 24 de julho de 2009
quinta-feira, 23 de julho de 2009
domingo, 19 de julho de 2009
domingo, 12 de julho de 2009
quarta-feira, 8 de julho de 2009
Israel botanists discover plant that waters itself
08/07/2009
Israel botanists discover plant that waters itself
By Israel21c
A team of researchers from the University of Haifa have stumbled upon a rare desert plant living in Israel's mountainous Negev desert, which can irrigate itself.
The plant, desert rhubarb Rheum palaestinum, was first classified by a local botanist about 70 years ago. It has adapted to harsh desert climates by developing specially designed leaves - broad and with grooves and channels - to funnel even the slightest bit of rainwater directly to its roots.
It is the only known plant of its kind in the world, and could teach science - and people - new ways for maximizing water distribution in agriculture, especially in extremely arid regions. Locals say it is found only in Israel and nearby Jordan.
domingo, 5 de julho de 2009
sexta-feira, 3 de julho de 2009
domingo, 28 de junho de 2009
Conflito Israel-palestinos: é simples
- Todos os predecessores de Netanyahu aceitaram a existência de um Estado palestino. Os palestinos é que não estavam preparados para a ideia, porque não querem aceitar a existência de Israel. É essa a grande dificuldade. Em 1948 a resolução da ONU previa e criação de um Estado palestino. Eles se recusaram e foram à guerra. Após o conflito, esses territórios ficaram sob autoridade de governos árabes, que não formaram um Estado. Em 1967, Israel conquistou vastos territórios e ofereceu devolvê-los, mas os Estados árabes, no congresso de Cartum, definiram os "três nãos": não às negociações, não ao reconhecimento, não à paz. Essa tem sido a regra desde então. Os palestinos querem um país que inclua os territórios de Israel. Ao fim da guerra de 1948, nenhum judeu pôde permanecer em áreas controladas por árabes - eles foram expulsos ou mortos. E não estamos falando de assentamentos, mas de comunidades antigas na região, como a da parte oriental de Jerusalém. É essa a base da questão.
B. Lewis, Entrevista a O Estado de São Paulo, 28/6/2009
sábado, 27 de junho de 2009
quarta-feira, 24 de junho de 2009
domingo, 14 de junho de 2009
Cultura desbotada
sábado, 13 de junho de 2009
sexta-feira, 12 de junho de 2009
domingo, 31 de maio de 2009
sábado, 30 de maio de 2009
Time-Lapse Videos of Massive Change on Earth
Over the past decade, the number of people on Earth shot up by more than 13 percent, to nearly 6.8 billion people. To make room for all the hungry, breeding, CO2-emitting bodies on our small planet, we’ve ravaged Earth’s surface with staggering feats of deforestation, irrigation and urbanization — and NASA satellites have captured it all. Here are a few videos, compiled from images posted on NASA’s Earth Observatory, of some of the most impressive conquests of man over environment.
sexta-feira, 29 de maio de 2009
quarta-feira, 27 de maio de 2009
segunda-feira, 25 de maio de 2009
sábado, 23 de maio de 2009
quarta-feira, 29 de abril de 2009
segunda-feira, 27 de abril de 2009
terça-feira, 21 de abril de 2009
segunda-feira, 20 de abril de 2009
Vendeu e recomprou
André Esteves recompra o Banco Pactual
Operação foi fechada com o UBS ontem à noite, em Nova York, e vai ser anunciada hoje, na Suíça
David Friedlander
O financista André Esteves voltou a ser dono do Banco Pactual, três anos depois de vendê-lo ao Banco UBS, da Suíça. O contrato de recompra foi assinado ontem à noite, em Nova York, por ele e pelos executivos do banco suíço e será anunciado hoje pelo UBS. O valor da operação não foi revelado, mas estima-se que Esteves pague para retomar o Pactual uma quantia bem abaixo do que conseguiu dos suíços em 2006 - cerca de US$ 2,6 bilhões. Com a operação, o banco suíço ficou liberado de alguns pagamentos que ainda estavam pendentes com o próprio Esteves.
Homem de negócios ousado, Esteves já vinha ensaiando a volta com força ao mercado financeiro. Depois de vender o Pactual, ainda ficou algum tempo na instituição como um dos principais executivos, até junho do ano passado. Meses depois, criou o Banking and Trading Group (BTG), empresa de investimentos e estruturação de negócios. Sua primeira grande tacada foi a compra das operações do banco americano Lehman Brothers no Brasil. Agora, retoma a posse do Pactual.
Se Esteves pretende crescer novamente no mercado bancário, o UBS corre no sentido oposto. Debilitado pela crise financeira global, da qual foi uma das principais vítimas, o banco suíço teve prejuízo de US$ 1,7 bilhão no primeiro trimestre deste ano. Começou a vender ativos para se capitalizar, abrindo a porta novamente para Esteves.
Maior banco de negócios do Brasil, o Pactual é uma butique financeira especializada em fusões e aquisições, aplicações financeiras e administração de fortunas. O banco nasceu como corretora em 1983 e virou banco de investimentos pouco tempo depois, comandado por Luiz Cezar Fernandes, Paulo Guedes e André Jacurski, estrelas do mercado financeiro nos anos 80 e começo dos 90.
Esteves entrou no Pactual aos 22 anos, como técnico de informática. Fez sucesso na mesa de renda fixa e tornou-se sócio do banco e acabou liderando um grupo de jovens sócios que isolou e tirou Cezar Fernandes do Pactual. A venda do Pactual para o UBS já tinha sido um sucesso.
Na época, Esteves e seus sócios conseguiram pelo banco mais do que o Itaú pagara anos antes pelo BankBoston e mais do que os holandeses do ABN Amro desembolsaram pelo Banco Real. Parte desse dinheiro pago pelos suíços foi usado agora para recomprar o banco dos próprios suíços.
quarta-feira, 15 de abril de 2009
Taurus apresenta fuzil de tecnologia israelense
Taurus apresenta fuzil de tecnologia israelense
Roberto Godoy
O fuzil do futuro já está pronto, em produção na fábrica das Forjas Taurus, no Rio Grande do Sul. É leve, compacto, de alta precisão, robusto e cheio de equipamentos eletrônicos - uma lente de aproximação, visor noturno e designador laser. Resultado da parceria entre a empresa brasileira e a Israel Weapon Industry (IWI), o Tavor-21 é considerado a melhor arma de assalto do mundo. A versão da Taurus será apresentada na LAAD. O investimento no projeto é de US$ 22 milhões.
O vice-presidente do grupo, Jorge Py Velloso, espera encomendas das Forças Armadas do Brasil e prepara uma ofensiva de vendas na América Latina "para o único produto do genêro da sétima geração tecnológica, amplamente provado em combate". O Tavor foi criado para as Forças Especiais israelenses. O desenvolvimento, iniciado em 1991, só chegou ao modelo final dez anos mais tarde, em 2001. A exportação mais recente foi feita para a Índia: 3.070 fuzis por US$ 20 milhões, ou cerca de US$ 6,5 mil a peça. Esse valor é a composição da conta de peças de reposição e treinamento do pessoal técnico. Velloso ressalta que "o preço final, aqui, será mais competitivo". O Tavor pode substituir, ao menos na tropa de elite brasileira, o velho FAL 7.62, que adota conceitos dos anos 1950. A nova arma, calibre 5.56, pesa 3,6 kg. Tem alcance efetivo de 500 metros e cadência de 750 a 900 disparos por minuto. À prova d?água, realiza tiro único e dois tipos de rajadas. Usa carregadores de 20, 25 ou 32 munições. Leva lança-granadas de 40 milímetros. O corpo é de polímero não metálico de alta resistência. O sistema de separação estanque do mecanismo de funcionamento autoriza algumas façanhas, uma delas é permitir ao combatente mergulhador emergir da água atirando. O Comando do Exército inicia os testes de avaliação no Campo de Marambaia em duas semanas. A Taurus está lançando na LAAD dois outros produtos de emprego militar, a pistola PT 809, calibre 9mm, leve e dotada de recursos como travas triplas com carregador de 13 a 15 projéteis. A pistola PT 709, construída com o mesmo material avançado, foi desenhada para pilotos de combate - pequena e leve, facilita a acomodação no macacão de voo.
terça-feira, 14 de abril de 2009
sábado, 11 de abril de 2009
Shiller, Os Deuses da Grécia
Mais divinos eram os homens
Du temps oú les dieux étaient plus humains
plus divins étaient les hommes.
quinta-feira, 9 de abril de 2009
O ELEFANTE - MUITO LINDO
Em 1986, Peter Davies estava de férias no Kenia depois de se graduar na Northwestern University. Em uma caminhada ele cruzou com um jovem elefante que estava com uma pata levantada.
O elefante parecia muito estressado, então Peter se aproximou muito cuidadosamente. Ele ficou de joelhos, examinou a pata do elefante e encontrou um grande pedaço de madeira enfiado.
O mais cuidadosa e gentilmente possível Peter removeu com a sua faca o pedaço de madeira e o elefante cuidadosamente colocou sua pata no chão.
O elefante virou para encarar o homem com grande curiosidade no seu rosto e o encarou por tensos e longos momentos. Peter ficou congelado pensando que seria pisoteado.
Depois de um certo tempo o elefante fez um barulho bem alto com sua tromba, virou e foi embora.
Peter nunca esqueceu o elefante e tudo o que aconteceu naquele dia.
20 anos depois, Peter estava passando pelo Zoológico de Chicago com seu filho adolescente. Quando eles se aproximaram da jaula do elefante, uma das criaturas se virou e caminhou para um local próximo onde Peter e seu filho Cameron estavam.
O grande elefante encarou Peter e levantou sua pata do chão e a baixou, ele repetiu varias vezes emitindo sons altos enquanto encarava o homem.
Relembrando do encontro em 1986 Peter ficou pensando se aquele era o mesmo elefante. Peter reuniu toda sua coragem, escalou a grade e entrou na jaula.
Ele andou diretamente ate o elefante e o encarou.
O elefante emitiu outro som alto, enrolou sua tromba na perna de Pete e o jogou contra a parede matando-o. Provavelmente não era a mesma merda de elefante.
Esse e-mail é dedicado a todos os que mandam aquelas porcarias de histórias melosas.
quarta-feira, 8 de abril de 2009
terça-feira, 7 de abril de 2009
domingo, 5 de abril de 2009
sexta-feira, 3 de abril de 2009
segunda-feira, 30 de março de 2009
Pele de santo
http://www.sidneyhaddad.fot.
abraços
Sidney Haddad
Sonho de Pai
por Moacyr Scliar, escritor gaúcho
Num destes dias, dei uma palestra para o círculo de pais e mestres do Colégio Israelita Brasileiro, em Porto Alegre. Às tantas perguntaram-me se eu colocaria o meu filho - que vai fazer dois anos - no colégio. Respondi que sim. E aí perguntaram-me o que esperava eu do colégio. É o que respondo agora.
Talvez seja melhor dizer, primeiro, o que não espero do colégio, e isto pode ser resumido numa frase: não espero, e não desejo, que um colégio judaico transforme o meu filho num ritualista, numa pessoa que cumpre preceitos religiosos sem saber exactamente o que está a fazer, nem porquê; numa pessoa rígida, intolerante, voltada para o passado ao invés de estar preocupada com o presente e com o futuro.
Não digo que o passado não seja importante. Eu gostaria que o meu filho conhecesse a história judaica e, sobretudo, que a entendesse como parte da história da humanidade. Gostaria que o meu filho soubesse que tudo que aconteceu aos judeus não resultou nem do acaso, nem de um desígnio misterioso; se os judeus foram muitas vezes bode expiatório, isto aconteceu porque foram apanhados no entrechoque violento de forças e interesses contraditórios: feudalismo versus capitalismo, capitalismo versus socialismo e assim por diante. Eu gostaria que este conhecimento da História e dos mecanismos que fazem a sociedade dessem ao meu filho sabedoria e tranquilidade; que o livrassem dos fantasmas da paranóia, doença tão comum entre nós.
Eu gostaria que o meu filho tivesse acesso à cultura judaica, tanto por ela ser judaica como por ser cultura. Gostaria que ele tivesse o mesmo prazer e a emoção eu que sinto ao ler os contos de Scholem Aleichem, Mendele e Peretz; as histórias de Isaac Babel e Michael Gold; os livros de Below, Malamud, Bashevis Singer e Philip Roth. Gostaria que ele ficasse extasiado diante dos quadros de Chagall, que gostasse de música Yidish, das canções hebraicas, da dança de Israel. Gostaria, modestamente, que ele lesse o que eu escrevi e que sentisse o judaísmo nos meus próprios livros: gostaria disto, como pai e como judeu. Gostaria que o meu filho tivesse bagagem intelectual sem ser pedante; que compreendesse que literatura, música e pintura devem tornar as pessoas melhores - não superiores - que sentir é tão importante como saber. Gostaria que ele aprendesse a chorar como só os judeus sabem chorar, e a rir como nós: aquele nosso meio sorriso, meio amargo, meio filosófico.
Gostaria que o meu filho estivesse solidário com Israel. Que compreendesse o quanto o Estado significou em termos de elevar a dignidade do povo judeu e da magnífica experiência humana. Gostaria que o meu filho tivesse a mentalidade de um kibutznik, mesmo vivendo no Brasil, ou talvez justamente por isto: gostaria que o meu filho tivesse um ideal e que lutasse por ele, não se sacrificando, porém, a fantasias neuróticas. Gostaria que o meu filho não fosse um sectário: que não colocasse, em pólos irremediavelmente opostos, judeus e árabes, israelianos e palestinianos. Que soubesse que neste mundo há lugar para todos, é só uma questão de ajuste. Que soubesse que, de cada vez que há uma guerra, alguém lucra com isso.
Não sei se é pedir demais em troca da mensalidade escolar. Mas, afinal, a educação tem uma componente de sonho enxertado na dura realidade quotidiana. E sonhar não é proibido.
Alexandria tenta resgatar passado do Egito cosmopolita
Alexandria tenta resgatar passado do Egito cosmopolita
Cidade que já foi um dos centros mais importantes do mundo entrou em decadência com golpe de Nasser
Gustavo Chacra, ALEXANDRIA, EGITO
A queda do rei Farouk, em 1952, em golpe liderado por Gamal Abdel Nasser, mudou o rumo e a feição de Alexandria, até então, uma das cidades mais prósperas e cosmopolitas do Egito. Hoje, sob a mão de ferro de Hosni Mubarak, a cidade fundada três séculos antes do nascimento de Cristo por Alexandre, o Grande, apresenta os mesmos sinais do abismo social que separa ricos e pobres em todo o Egito. Mas, à sombra do passado de riqueza, tenta se reerguer.
Após a deposição da monarquia, a elite partiu. Armênios, gregos, judeus, britânicos e franceses foram para outras partes do mundo e a cidade entrou, pela segunda vez em sua história, em decadência.
A primeira tinha sido nos tempos de Cleópatra e a cidade tinha o farol, uma das sete maravilhas do mundo. Conquistada pelos romanos, deixou de ser capital para tornar-se província. Nos séculos seguintes, foi caindo no esquecimento e voltou a ter importância apenas no fim do Império Otomano.
Ao longo dos anos 60, 70 e 80, centenas de edifícios mal acabados e sem preocupação arquitetônica foram construídos em uma faixa de 20 quilômetros que se estende do centro antigo até os Jardins de Montazah, que marca os limites da cidade. As novas construções contrastam com os prédios do centro antigo, que guardam marcas de outras metrópoles mediterrâneas, como Nice, Gênova e Izmir.
Os prédios foram erguidos para abrigar os migrantes pobres de outras partes do Egito, que partiram em busca de empregos em Alexandria, onde está o mais importante porto do país. A desigualdade social, e não mais o caráter cosmopolita, tornou-se a marca da cidade, que ainda é a sede do patriarcado cristão copta.
Uma certa fleuma ainda resiste. Todos os dias, Mahmud serve cappuccino e doces aos clientes engravatados que chegam de manhã para ler o jornal e fumar. Barista há décadas do Café Brasil, ele compõe uma cena da cidade que predominava nos anos 20 e 30, quando a área da metrópole mediterrânea se restringia ao redor dos cafés e hotéis da parte antiga da orla.
Buscando levar Alexandria de volta aos tempos áureos, a cidade abriu, em 2003, uma gigantesca biblioteca de frente para o mar. É o prédio mais moderno do Egito, bem diferente dos edifícios ao redor. O objetivo da obra foi colocar Alexandria no mapa dos grandes centros do conhecimento do mundo. Afinal, a antiga biblioteca da cidade, destruída há séculos, guardava a maior quantidade de livros da Antiguidade.
A nova biblioteca está no mesmo nível das existentes nas melhores universidades americanas. Informatizada e organizada, com espaço para jovens de hijab e burca estudarem sem problemas e computadores com acesso gratuito para os universitários da cidade. Os moradores têm o direito a usar a internet por até uma hora por dia.
A principal crítica é que não tantos livros quanto se esperava. Mas se não tem tantas obras - sobre o Brasil, por exemplo, são apenas nove títulos -, Alexandria mantém o café, que ainda lembra os tempos em que o produto era a marca registrada brasileira.
O Estado de São Paulo
quinta-feira, 26 de março de 2009
terça-feira, 24 de março de 2009
Alexandria é uma cidade do tempo em que o Brasil era sinônimo de café
23.03.09
Alexandria é uma cidade da época em que o Brasil ainda não era sinônimo de futebol. Quando falavam o nome do nosso país, imediatamente o associavam ao café. Até hoje, na mágica cidade egípcia, existe o café Brasil. Como vários outros ao redor do cenário que serviu para Lawrence Durrell escrever “O Quarteto de Alexandria”, está praticamente parado no tempo. Nas paredes, há mapas antigos do Brasil e até imagens de banana, no melhor estereótipo Carmen Miranda. Mas também houve avanço, como os garçons vestidos com camisas da seleção brasileira com o nome de Robinho nas costas.
Entrada do café Brasil, em Alexandria (desde1929)
O barista é Mahmoud, que preparou o melhor capuccino que já bebi na vida. Deve ter entre 70 e 80 anos. Diferentemente de cafés vizinhos, onde as cadeiras, mesas e clientes são os mesmos há décadas, o café Brasil, mesmo com seu estilo anos 1930, se tornou ponto de encontro da juventude de cidade. Jovens que são bem mais conservadores do que os personagens de Durrell. Justine, Balthazar, Mountolive e Clea são de uma Alexandria que não existe mais.
Nos próximos dias, voltarei a falar de Alexandria, de sua decadência, de sua história grandiosa e cosmopolita e, claro, de suas bibliotecas – a maior da antiguidade e a atual.
segunda-feira, 23 de março de 2009
Old Cherokee dixit
This same fight is going on inside you, and inside every other person, too.
The grandson thought about it for a minute and then asked his grandfather which wolf would win.
The old Cherokee simply replied, "The one you feed."
domingo, 22 de março de 2009
Camões dixit
Qualquer alma farão segura e forte;
Porém, Fortuna, Caso, Tempo e Sorte,
Têm do confuso mundo o regimento.